Il rapporto tutto particolare dei brasiliani con la loro musica si intreccia con quello, ancora più sentimentale e profondo, che lega - o dovrebbe legare - qualsiasi cultura al suo passato recente, quello che sconfina tra cronaca e storia, nel progetto di Cantoras do rádio, un documentario girato da Gil Baroni presentato in questi giorni nei cinema di Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Il film racconta la storia di quattro artiste - Carmélia Alves, Carminha Mascarenhas, Violeta Cavalcante e Ellen de Lima - che con le loro canzoni hanno fatto da sfondo alla generazione tra anni trenta e cinquanta, l'epoca d'oro della radiofonia. Fu la radio, forse ancora più dei dischi che potevano permettersi in pochi, a determinare il successo di quei brani in Brasile (e non solo in Brasile).
Il filo conduttore del documentario, che ha già raccolto gli applausi del Festival di Rio nel 2008, è uno spettacolo dal vivo organizzato e filmato nel 2005, sempre a Rio. Nel corso della kermesse le protagoniste (se andate sul sito ufficiale di Cantoras do rádio trovate delle foto di scena semplicemente fantastiche) celebrano se stesse e tante altre cantanti loro colleghe della Era de Ouro, con in testa la celebre Carmen Miranda. La verve delle quattro eterne ragazze della musica, la loro capacità di tenere la scena a sessant'anni dai loro fasti giovanili, diventano un secondo leit motif della storia, che nelle intenzioni del regista è anche un inno alla bellezza senza età. Ecco la presentazione dell'opera dalle pagine di Paranà Online.
Il filo conduttore del documentario, che ha già raccolto gli applausi del Festival di Rio nel 2008, è uno spettacolo dal vivo organizzato e filmato nel 2005, sempre a Rio. Nel corso della kermesse le protagoniste (se andate sul sito ufficiale di Cantoras do rádio trovate delle foto di scena semplicemente fantastiche) celebrano se stesse e tante altre cantanti loro colleghe della Era de Ouro, con in testa la celebre Carmen Miranda. La verve delle quattro eterne ragazze della musica, la loro capacità di tenere la scena a sessant'anni dai loro fasti giovanili, diventano un secondo leit motif della storia, che nelle intenzioni del regista è anche un inno alla bellezza senza età. Ecco la presentazione dell'opera dalle pagine di Paranà Online.
Documentário homenageia a era de ouro do rádio
Newton Almeida
06/06/2009
Dirigido pelo paranaense Gil Baroni, o filme resgata a história de Carmélia Alves, Carminha Mascarenhas, Violeta Cavalcanti e Ellen de Lima, que viveram o auge há quase 60 anos.
As atemporais canções que embalavam o cotidiano da sociedade brasileira entre os anos 30 e 50 e atravessam gerações são retratadas no documentário Cantoras do rádio.
O filme, que entra em cartaz a partir do dia 11, em cinco capitais (Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo), conta a história de vida de quatro artistas que fizeram parte da chamada Era de Ouro do Rádio no Brasil, com suas alegrias, o sucesso e a dificuldade em manter as eternas canções ainda vivas na cultura popular.
O documentário, dirigido pelo paranaense Gil Baroni, resgata a história de Carmélia Alves, Carminha Mascarenhas, Violeta Cavalcanti e Ellen de Lima, que viveram o auge há quase 60 anos. As protagonistas do documentário acompanharam a pré estréia, exibida esta semana no Unibanco Arteplex do Shopping Crystal em Curitiba.
O filme traz os depoimentos das cantoras em meio a um show, gravado no Rio de Janeiro em 2005, produzido especialmente para as filmagens, no qual as cantoras, num surpreendente ato de resistência, lutam para sobreviver da música.
Segundo Gil Baroni, além de um resgate dos valores culturais da sociedade brasileira, o foco do filme é mostrar a força de vontade das cantoras. “É admirável saber da persistência dessas mulheres. É importante mostrar a experiência que estas senhoras podem trazer para a juventude”, afirma.
Baroni conta que as cantoras conviveram com grandes compositores e intérpretes que fizeram sucesso nos anos dourados da MPB. Com o declínio da era do rádio, elas amargaram um período de ostracismo.
“A intenção foi fazer um trabalho de resgate sem apelar para o saudosismo, evitando uma coisa apelativa, mas, como diz a Carminha, mostrar a beleza da alma.”
Para Baroni, que também foi um dos roteiristas, o documentário presta um serviço cultural, já que, segundo ele, “uma parte das pessoas não sabe que a raiz da Música Popular Brasileira está nesse período”.
No show, exibido durante o filme, as cantoras homenageiam as Divas do rádio, das quais fizeram parte. O roteiro do show, produzido pelo pesquisador Ricardo Cravo Albin, relembra Carmem Miranda, Aracy de Almeida, Aurora Miranda, Dalva de Oliveira, Dolores Duran, Elizeth Cardoso, Linda e Dircinha Baptista, Isaura Garcia e Nora Ney. Em depoimentos reveladores, as cantoras relatam casos e bastidores daquela época.
O documentário, do início do projeto até a edição, levou cinco anos para ser concluído. No entanto, o diretor não esconde a satisfação em apresentar o filme. “Foi como se todos da equipe descobrissem um tesouro enterrado”, diz.
Segundo Baroni, o filme, que foi exibido no Festival do Rio 2008, em sessão de gala no Cine Odeon, foi muito bem recebido na capital fluminense. O documentário Cantoras do rádio foi idealizado pela produtora curitibana Laura Dalcanale e produzido pela sua Arte Lux Produções.
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