Volete che il governo favorisca la diffusione del vostro standard di radiofonia digitale? Allora rinunciate al modello proprietario. E' quello che ha dichiarato il ministro brasiliano delle Comunicazioni, Hélio Costa, partecipando a Brasilia a una riunione degli esperti del Núcleo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Gran bel personaggio questo omologo del nostro Gentiloni. Figlio di un tassista e di una operaia dello stato di Minas Gerais, unico su cinque figli a laurearsi, locutor alla radio a 15 anni, lavora a Washington alla Voice of America e successivamente alla sede internazionale di Rede Globo. Secondo TI Inside il ministro Costa avrebbe fatto sapere che il governo brasiliano è pronto a diventare partner diretto di Ibiquity per la promozione del sistema HD Radio in Brasile, stimolando la produzione locale di apparecchi e addirittura favorendone l'esportazione in altre nazioni del Sud America. Ma Ibiquity in questo caso dovrebbe rinunciare al controllo totale sulla sua tecnologia, concedendo il diritto di adattamento di HD Radio "alle caratteristiche del sistema di difussione sonora in funzione in Brasile". Una bella lezione di interoperabilità, se così si può dire.
Del resto anche i professori e ricercatori di Intercom hanno le idee chiare sulle direzioni verso cui dovrebbe muoversi l'evoluzione digitale della radio:
- mantenimento dell'accesso gratuito ai contenuti della radio
- trasmissione audio di qualità in qualsiasi condizione di ricezione
- adattabilità del sistema scelto al parco installato
- co-evoluzione e coesistenza del digitale con l'analogico
- ricevitori aperti alla massima diffusione commerciale
- scelta di una tecnologia non proprietaria e con potenziale di integrazione tra radio e altri media digitali
Che dire? Avercene...
Ministro condiciona parceria à abertura da tecnologia de rádio digital
Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2007, 20h29
O governo quer ser parceiro da empresa norte-americana i-Biquity, detentora da tecnologia HD Radio, no desenvolvimento de um sistema de transmissão e recepção de rádio digital. O anúncio foi feito pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, durante reunião, em Brasília, com representantes de 89 professores e pesquisadores ligados ao Núcleo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom).
A comissão, que teve o professor de jornalismo da Ulbra, Luiz Artur Ferraretto, como um de seus três integrantes entregou ao ministro uma carta com propostas para a adoção de uma tecnologia digital para o rádio.
Ao se referir à parceria com a i-Biquity, o ministro disse que o interesse do governo é ser como um sócio da empresa para, inclusive, fabricar equipamentos no Brasil e, no futuro, exportar transmissores e receptores para outros países da América Latina. Hélio Costa condicionou essa aproximação à abertura da tecnologia, hoje proprietária, ou seja sob controle total da empresa. Com a medida, os radiodifusores passariam a ter direito de uso e de adaptação do HD Radio às características do sistema de radiodifusão sonora brasileiro.
O ministro acenou, ainda, com a possibilidade de abertura de financiamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a indústria eletroeletrônica. Até o fim do ano, Hélio Costa espera receber da Anatel um relatório, “pormenorizado e consolidado”, sobre a situação dos testes com o HD Radio que estão sendo realizados por emissoras comerciais.
Durante o encontro, o ministro comprometeu-se em manter um canal aberto à discussão com a comunidade científica, prometendo analisar as sugestões apresentadas pelos pesquisadores. A comissão de representantes dos pesquisadores de rádio e mídia sonora avalia como positivo o encontro com Hélio Costa e seus assessores.
Os professores esperam que a decisão sobre o sistema brasileiro de rádio digital considere as sete diretrizes apontadas na carta entregue ao ministro: manutenção da gratuidade do acesso ao rádio, transmissão de áudio com qualidade em qualquer situação de recepção, adaptabilidade do padrão escolhido ao parque técnico instalado, coevolução e coexistência do digital com o analógico, aparelho receptor com potencial de popularização, escolha de uma tecnologia não proprietária e com potencial de integração do rádio com outras mídias digitais.
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