Ho trovato questa curiosa analisi su una testata online brasiliana, PantanalNews, a proposito di uno studio di due politologi che ha dimostrato una correlazione tra la presenza sul territorio di stazioni radio con copertura giornalistica locale, e mancata rielezione di amministratori che si macchiano di reati come la corruzione. L'ipotesi di Claudio Ferraz e Frederico Finan sarebbe insomma che quando c'è qualcuno che le notizie, magari scomode, le dà, gli elettori ascoltano e si adeguano. In realtà la correlazione messa in evidenza dai due studiosi non è trascurabile. Su un tasso di rielezione medio del 46% per i "prefetti", il fatto che durante il loro mandato fossero state commesse irregolarità portava a una diminuzione del 6% di questo tasso. Ma con una radio locale la percentuale scende all'11% in media. La non rielezione diventa quasi sicura.
Come per ogni ipotesi che si rispetta, c'è un possibile controesempio. Parlavo di questa notizia con Rocco Cotroneo da Rio de Janeiro, l'altra sera, e lui giustamente osserva che in Brasile tutte le stazioni sono controllate da politici locali, che le utilizzano come strumento elettorale. Il segreto - di Pulcinella, direi - è che il localismo delle fonti informative dovrebbe accompagnarsi all'assoluta indipendenza delle stesse. Ma anche i politici, dopo tutto, tengono famiglia.
Come per ogni ipotesi che si rispetta, c'è un possibile controesempio. Parlavo di questa notizia con Rocco Cotroneo da Rio de Janeiro, l'altra sera, e lui giustamente osserva che in Brasile tutte le stazioni sono controllate da politici locali, che le utilizzano come strumento elettorale. Il segreto - di Pulcinella, direi - è che il localismo delle fonti informative dovrebbe accompagnarsi all'assoluta indipendenza delle stesse. Ma anche i politici, dopo tutto, tengono famiglia.
Rádio Independente - 16/01/2009
Rádios dificultam a reeleição de políticos corruptos
Emissoras de rádio diminuem chance de reeleição de prefeitos apontados por corrupção
A presença de rádios locais diminui as chances de reeleição de prefeitos cuja administração apresenta indícios de corrupção ou irregularidades. A constatação é dos economistas Claudio Ferraz, da PUC-RJ, e Frederico Finan, da UCLA (Universidade da Califórnia, em Los Angeles), que analisaram os relatórios de fiscalização da CGU (Controladoria Geral da União) de 2003 e 2004 para avaliar os efeitos da divulgação de informações sobre práticas irregulares na gestão pública da cidade sobre o resultado das eleições.
Desde 2003, como parte de um esforço do governo federal para combater a corrupção na gestão pública, a CGU passou a escolher municípios, aleatoriamente, para submetê-los a auditoria. Segundo Ferraz, a pesquisa mostrou que a descoberta das irregularidades e a sua divulgação, em especial, pela presença de rádios locais, são fatores determinantes para reduzir as chances de reeleição de gestores públicos apontados por corrupção ou irregularidades.
Conforme o estudo, essa chance diminuiu 6% quando houve duas irregularidades apontadas. A presença de uma rádio na localidade auditada reduziu essa possibilidade a 11%. Em média, a taxa de reeleição ficou 3,6 % menor quando houve auditorias apontando irregularidades. A taxa de reeleição básica era de cerca de 46%.
Mas o inverso também foi revelado pela pesquisa: a ausência de irregularidades na gestão favorece a reeleição do gestor. “É como se fosse um prêmio ao político", avalia Ferraz. As auditorias realizadas pela CGU produzem informações que são repassadas ao TCU (Tribunal de Contas da União), ao Ministério Público e às Câmaras Municipais. Daí podem ser determinadas punições aos prefeitos.
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