Jornal da Mídia pubblica una intervista in tre parti a Ara Apkar Minassian, soprintendente della authority brasiliana, Anatel, sulla sperimentazione della radio digitale. Minassian sostiene che nelle prossime settimane verranno comunicate le decisioni sulle stazioni (fino a tre) che verranno monitorate dal regolatore. Nei mesi scorsi era stata creata una commissione ministeriale, mentre diverse stazioni si erano dette interessate a sperimentare la radio digitale (sono anche circolate notizie di test già avviati). Ora questa sperimentazione sta per essere ufficializzata da Anatel, che farà le sue scelte anche in base alla conformazione urbanistica delle città. Ancora presto per dire quanto dureranno queste prove che verosimilmente si potrarranno per diversi mesi. Sul banco della sperimentazione saliranno IBOC e DRM, con il preciso obiettivo di stabilire i vantaggi di queste due tecnologie e le interferenze provocate alle stazioni analogiche. Molto preoccupate le emittenti comunitarie, ferme per legge a 25 Watt in antenna. "Con questa potenza nostri ascoltatori sentiranno solo rumore," teme Joaquim Carlos Carvalho, di Abraço, Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária.
Três rádios, no máximo, vão testar sistema digital
Domingo, 07/10/2007 - 15:24
Brasília - Nas próximas semanas, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai enviar a duas ou três emissoras de rádio escolhidas a metodologia criada para a realização de testes com os sistemas de rádio digital.
De acordo com o superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da agência, Ara Apkar Minassian, a escolha das rádios fica a cargo do setor. “Nós pedimos que eles escolhessem, entre eles, quem vai ser o cobaia para estes testes. É mais fácil do que você impor”. Para tanto, as especificações e metodologia serão entregues à Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e à Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra). Três principais questões deverão ser avaliadas: a qualidade do sinal, a abrangência da cobertura e possíveis interferências entre emissoras do sistema digital sobre o analógico.
O superintendente destaca que concentrar os testes em duas rádios “não significa que são as duas melhores. Não tem nada a ver. Mas tenho que fazer um teste na praça de São Paulo porque é crítica. Tenho edifícios altos e um monte de obstáculos. Se o sistema der certo em São Paulo, a tendência de dar certo em outras cidades mais planas é muito maior”. Assim como São Paulo, ele cita Belo Horizonte e Rio de Janeiro, como cidades que têm a topografia bem diversificada. Não pretendo remeter para vinte emissoras porque, quando você abre muito o leque, vai ter resultados dispersos”, acrescenta.
Há dois anos, a Anatel começou a autorizar emissoras a realizarem testes com sistema digital. Ao todo, 19 emissoras pediram autorização, no entanto, a Anatel não sabe dizer quantas efetivamente realizaram testes.
Minassian conta que cada rádio testava o sistema da sua forma e o resultado dos relatórios entregues à Anatel não responderam a uma série de dúvidas sobre os sistemas. “Ninguém até agora conseguiu apresentar um resultado concreto, sólido, que possa dizer o seguinte: 'eu usei o sistema e ele me atendeu, não perdeu cobertura, não gerou interferência nos sistemas analógicos vizinhos'. Ninguém me apresentou isso”, diz. A Anatel definiu as metodologias que devem ser usadas pelas rádios nos testes. Com ela, “vamos tentar fazer isso de forma coordenada”, completa o superintendente.
Os dois sistemas de rádio digital em estuo no Brasil são o americano In Band–On Chanel (Iboc) e o europeu Digital Radio Mondiale (DRM). Enquanto o americano não faz transmissões em ondas curtas (OC), o europeu, por sua vez, não contempla a FM. “Temos que testar as diferentes configurações e verificar como o sinal se comporta em relação a interferências”, diz Ara Minassian.
A visão do superintendente sobre a questão é a mesma do pesquisador do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), Takashi Tome. Há dois meses, em entrevista à Agência Brasil, o pesquisador alertava para a necessidade de melhorar os testes que, até então, vinham sendo feitos. “É fundamental realizar um teste completo com eles. Enquanto não for feito, todas as discussões carecem de embasamento. No caso da TV, foi realizado um teste na cidade de São Paulo envolvendo várias emissoras e analisamos todos os parâmetros. Foi um teste que demorou quase um ano”, explicava.
No entanto, o pesquisador levanta a necessidade de várias rádios de uma mesma localidade testarem, ao mesmo tempo, para averiguar se o sinal de uma rádio não está interferindo na transmissão de outra. Neste ponto, o superintendente da Anatel pensa diferente. Para ele, duas ou três rádios fazendo testes em São Paulo “são totalmente suficientes se eu tiver uma em que os radio-difusores acompanhem, a academia acompanhe, todo mundo acompanhe é esse o objetivo. Quanto mais pessoas acompanharem os testes e tentarem opinar melhor porque dá mais segurança”.
Sobre a possível interferência de uma rádio na outra, o superintendente explica que, “quando as emissoras começarem a testar, todo mundo vai saber e se surgir uma interferência é facilmente detectável se ela surgiu de uma experiência digital. Não há esse perigo”.
Além da interferência, a cobertura do sinal é apontada pela Anatel como fundamental nos testes. Se uma emissora tiver hoje uma cobertura de 50 quilômetros e, com a transmissão simultânea, diminuir essa cobertura será preciso “analisar o que você vai fazer no futuro com essa zona de sombra que ficou”.
Risco para rádios pequenas só será medido após testes
Domingo, 07/10/2007 - 16:02
Brasília - O superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ara Apkar Minassian, afirma que o objetivo dos testes com sistema de rádio digital é “dar condições iguais a todos como foi feito com a TV digital. Se houver interferências sobre uma rádio de pequena potência ou sobre uma rádio comunitária, a emissora não vai ser prejudicada, teremos que achar uma solução técnica”.
A espectativa da Anatel é, em quinze dias, divulgar a metodologia criada para a realização dos testes, que serão feitos por até três rádios.
As rádios comunitárias temem ser prejudicadas com a transição do sinal analógico para o digital. Pela legislação brasileira, a potência máxima permitida a uma rádio comunitária é 25 Wattz. Há dois meses, o representante da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária(Abraço), Joaquim Carlos Carvalho, afirmou à Agência Brasil que, no Iboc (sistema de rádio digital norte-americano), 25 Wattz equivale a potência dos ruídos. Na prática, “só se ouviria ruído. Estarão fora do mercado todas as rádios comunitárias, educativas e as rádios comerciais pequenas. Só vão ficar as grandes emissoras”, disse o representante na ocasião.
Para o superintendente da Anatel, é cedo para definições. “Está todo mundo especulando. É muito mais fácil aguardar o resultado dos testes, independente de quem está realizando, para lá na frente a gente avaliar qual é a potência mínima, até onde dá para ir, qual a potência máxima.Isso vai ser avaliado independentemente de qual seja o tamanho da emissora”, garante.
Segundo Ara Minassian, neste momento, “existem opiniões diversificadas de que o sistema não vai funcionar para A, B ou C. O objetivo dos testes é justamente avaliar todas as condições. E, depois disso, o Executivo vai poder avaliar de forma integrada”.
O superintendente afirma também que todos os problemas estarão especificados no relatório final. “A potência mínima é de tanto, portanto, na hora de partir para digital tem que verificar como vai atender todas as emissoras. O custo de um digital é tanto, quem consegue suportar esse custo. Tudo isso vai ter que ser avaliado”.
Para ele, “no momento, não dá para medir riscos ou danos que o país possa ter. Enquanto não tivermos o resultado desses testes, não adianta falar em riscos”, conclui.
Anatel diz que não há prazo para fim dos testes com rádios digitais
Domingo, 07/10/2007 - 16:11
Brasília - “O prazo vai depender dos esforços que serão realizados por cada grupo. Se tiver um esforço integrado com universidades, em dois, três meses, é possível ter, pelo menos, alguma finalização”. A afirmação é do superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ara Apkar Minassian, sobre o tempo que se levará para concluir os testes oficiais de rádio digital dentro da nova metodologia.
"Porém, o último pedido de autorização para realização de teste individual foi feito em abril deste ano. Ou seja, até abril do ano que vem, ainda haverá rádios testando”, explica. Ele diz não querer gerar expectativas sobre quando os testes oficiais com os sistemas de rádio digital estarão prontos. “Hoje, eu não tenho resultados confiáveis”, avisa o superintendente.
"Os aflitos, os apressados que dizem: 'não, em quinze dias eu mando', em quinze dias não vão fazer uma coisa bem feita. O importante é ter resultados confiáveis porque a sociedade internacional vai olhá-los com lupa e não pode ter furos”, afirma. O superintendente conta que, noprocesso de escolha da TV digital, “muita gente questionou o resultado dos testes, mas nós tínhamos tanta confiança que confirmamos tudo e tínhamos razão. Então você não pode vacilar”, diz Minassian.
Para ele, só agora, com a metodologia elaborada, é que o processo de escolha do sistema digital começa a andar. “Estamos na estaca, se não zero, incipiente ainda. Recentemente conversamos com os radiodifusores que têm vontade de prosseguir com os testes e também com as associações de classe envolvidas”.
Segundo Minassian, o prazo final será dado pelo desenrolar dos testes. “Temos que avaliar com muita cautela esses resultados. Se, na hora de testar, surgir um imprevisto? É difícil você identificar agora os problemas que vão surgir”, avalia. O superintendente conta que a maioria da empresas – tanto AM, quanto FM - que realizaram testes individuais, optaram por testar o sistema americano Iboc. Duas a três rádios serão escolhidas para fazerem os testes oficiais.
Nessun commento:
Posta un commento